Cemafauna destaca importância de Acervos Científicos de Biodiversidade como os que mantém da Caatinga, em sua sede em Petrolina

Cemafauna destaca importância de Acervos Científicos de Biodiversidade como os que mantém da Caatinga, em sua sede em Petrolina

Os acervos científicos de biodiversidade são tesouros inestimáveis que guardam a história natural do nosso planeta, permitindo o avanço do conhecimento, de pesquisas científicas e a preservação das espécies. Em todo o mundo, instituições renomadas como o Museu de História Natural de Londres e o Smithsonian National Museum of Natural History, nos Estados Unidos, abrigam coleções que chegam a milhões de espécimes, oferecendo uma visão abrangente da diversidade biológica do planeta.

No Brasil, país com uma das maiores biodiversidades do mundo, universidades como a USP, a UNICAMP e a UFRJ são destaque por seus acervos científicos. Estes não apenas documentam a rica flora e fauna brasileiras, mas também são cruciais para a pesquisa e a conservação das espécies ameaçadas.

No coração do Sertão Pernambucano, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), através do Cemafauna Caatinga, abriga um acervo que se destaca por sua singularidade. Focado na biodiversidade do bioma Caatinga, o Cemafauna possui milhares de espécimes que representam a fauna da região semiárida, contribuindo de maneira crucial para o entendimento e a preservação deste ecossistema único no mundo.

“A importância desse acervo vai além da ciência. Através da nossa parceria com o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o Cemafauna monitora os impactos ambientais das obras do projeto, ajudando a desenvolver estratégias de conservação de espécies em especial dos grupos alvos de resgate, monitoramento e pesquisa. Isso beneficia não apenas o meio ambiente, mas também as comunidades que dependem desse bioma para sua subsistência”, ressalta a coordenadora e professora Patrícia Nicola.

O acervo do Cemafauna revela a riqueza da Caatinga, um bioma repleto de espécies muitas vezes desconhecidas até mesmo para a ciência. “Preservar esse acervo é garantir que futuras gerações possam não apenas estudar, mas também valorizar e proteger um dos patrimônios naturais mais singulares do planeta”, reitera Patrícia.

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