Fiocruz e Butantan preveem entrega de 27 milhões de vacinas em abril

Fiocruz e Butantan preveem entrega de 27 milhões de vacinas em abril

27 milhões de doses das vacinas CoronaVac e de Oxford, produzidas pelo Butantan e Fiocruz, devem ser distribuídas pelo Brasil em abril. Esta previsão feita pelos institutos considera apenas o que pode ser entregue com matéria-prima que já foi importada, ou seja, a entrega dessas doses não depende da chegada de novos lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).

Veja o panorama geral, de acordo com o G1:

Fiocruz

  • Contrato: 104,4 milhões de doses no 1º semestre e 110 milhões no 2º semestre
  • Doses entregues: 5,8 milhões (1,8 milhão de doses envasadas no Brasil e mais 4 milhões importadas)
  • O que é possível entregar com o IFA já recebido: 25,2 milhões de doses
  • Entrega prevista para abril: 18,8 milhões de doses
  • Insumo (IFA) recebido: Cerca de mil litros, suficientes para 27 milhões de doses

Butantan

  • Contrato: 46 milhões até 30 de abril e 54 milhões até agosto
  • Doses entregues: 32,8 milhões (26,8 milhões envasadas no Brasil e 6 milhões importadas)
  • O que é possível entregar com o IFA já recebido: 8,2 milhões
  • Entrega prevista para abril: 13,2 milhões, e aguarda novo lote de IFA
  • Insumo (IFA) recebido: 19,2 mil litros, suficientes para 35 milhões de doses

O principal problema para as duas instituições tem sido os atrasos na importação do IFA. A Fiocruz esperava, ainda em janeiro, uma quantidade bastante para 15 milhões de doses. Por conta do atraso, a AstraZeneca se comprometeu a entregar 12 milhões de doses prontas.

Porém, os atrasos avançaram por fevereiro, deixando a fábrica, que tem capacidade de produzir até 1,4 milhões de doses por dia, subutilizada. Além disso, em março, o Instituto Serum, da Índia, que fornece o insumo, também notificou o atraso no envio das doses prontas. Das 12 milhões aguardadas, apenas 4 milhões de doses prontas foram entregues.

Já o Butantan espera, ao menos, um novo lote de IFA na próxima semana, que seria suficiente para produzir 3 milhões de doses. Com mais esse total, o instituto chegaria a 44 milhões de doses.

Para fechar o primeiro contrato com o governo federal, ainda precisa receber insumos para outras 2 milhões de doses necessárias para chegar aos 46 milhões. (G1/Correios24H)

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