Pelos embaixo das patinhas passam despercebidos, mas podem oferecer riscos
Você já reparou na quantidade de pelos que se acumulam na região que fica embaixo das patinhas dos cães e dos gatos? Apesar de passar despercebido pela maioria dos tutores, esse é um cuidado que pode fazer grande diferença na qualidade de vida dos pets.
Quando grandes demais, esses pelos acabam ficando por cima dos coxins (popularmente chamados de almofadinhas), o que prejudica a aderência das pegadas dos animais ao piso, aumentando o risco de escorregões durante a caminhada. Isso é ainda mais perigoso para cães e gatos que vivem em ambientes com pisos lisos, naturalmente mais propícios a deslizes.
No caso dos felinos, que têm o instinto de explorar lugares altos, há ainda o perigo de escorregarem em móveis ou mesmo não conseguirem a aderência ideal após saltos e sofrerem lesões.
Animais idosos, por já terem maior fragilidade física, sofrem mais. O mesmo vale para aqueles com alguma patologia ortopédica. A falta de aderência ao caminhar pode proporcionar dores e levar à piora de alguns quadros clínicos.
A tosa higiênica nas patas evita ainda o acúmulo de bactérias e parasitas, além de resíduos que, por ventura, possam ficar presos durante passeios e machucar o animal.
Os cães com pelagem longa ou densa precisam passar por essa manutenção em intervalos mais curtos de tempo do que aqueles com pelos curtos.
Mas todos devem fazer a tosa higiênica das patinhas com certa regularidade. No caso dos felinos, a necessidade é maior para aqueles de raças de pelo longo, como os persas. (FolhaPE)