Com diversos estudos que apontam essa necessidade do isolamento social para reduzir os números da doença, a quarentena no Estado segue até 28 de março, com a restrição de serviços e atividades consideradas não essenciais. A medida vale para todos os 184 municípios pernambucanos.

O maior índice de isolamento foi registrado na cidade de Orocó, no Sertão do Estado, com 65%. Em seguida, aparecem Saloá, no Agreste, e Itapetim, no Sertão, com 57,1% e 52,4%, respectivamente.

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o maior percentual foi da Ilha de Itamaracá, que fechou o acesso terrestre a moradores, com 51,5%.

No Recife, o isolamento foi de 42,7%. Em Jaboatão dos Guararapes, 39,7% dos moradores ficaram em casa. Em Olinda, o índice foi de 43,7%. As duas últimas estão na RMR.

Não foram divulgados dados para 46 municípios segundo a tabulação feita pelo Minisério Público de Pernambuco.

O menor índice de isolamento total do Estado foi contabilizado em Fernando de Noronha, com 12%. O arquipélago não segue a quarentena rígida do restante do Estado e tem restrições em vigor apenas entre 22h e 5h.

Entre as cidades em quarentena rígida, os menores indíces foram de Carnaíba, no Sertão, e Lagoa dos Gatos, no Agreste, onde o isolamento foi de 16,0% e 16,1%, respectivamente.

Um dia antes, na quarta-feira (17), o Estado havia registrado um índice de isolamento de 32,3% – um dos menores desde o início da pandemia de Covid-19. O aumento entre a quarta e a quinta, portanto, foi de quase nove pontos percentuais.

O menor índice da série histórica foi registrado em 26 de fevereiro, com 31,1%.

O maior índice registrado em Pernambuco nesses doze meses da pandemia ocorreu em 22 de março, na primeira semana após a confirmação dos primeiros casos de coronavírus no Estado. Naquele dia, 62,2% dos pernambucanos não saíram de casa segundo o Inloco. (FolhaPE)