Pernambuco tem seis casos suspeitos de sarampo

Pernambuco tem seis casos suspeitos de sarampo

Pernambuco está com seis casos suspeitos de sarampo, sob investigação da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A situação deixa de sobreaviso o sistema de vigilância epidemiológica, que busca possíveis novos casos e poder conter e tratá-la, de acordo com cada situação. As pessoas com suspeita da doença foram localizadas no Recife, em Olinda e Caruaru – são jovens, entre 16 e 19 anos, que participaram de uma excursão de ensino médio para Porto Seguro, na Bahia, no fim de junho deste ano.

O monitor da excursão, que mora em São Paulo, teve está com sarampo. Em 25 de julho, a SES foi notificada da primeira pessoa com suspeita da doença: uma jovem de Caruaru, no Agreste do estado. Posteriormente, foram repassados à pasta outros cinco casos – quatro de outros jovens que também viajaram e um que teve contato com esse grupo. Todos os seis tiveram material (sangue, urina ou secreção respiratória) coletado para análise laboratorial, realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ) –  trata-se de uma exigência do Ministério da Saúde.
Os resultados ainda não têm uma data fixa para voltarem – a Fiocruz está ajudando nos trabalhos contra o surto de sarampo em São Paulo -, mas, de toda forma, a vigilância epidemiológica dos municípios está realizando uma busca ativa das pessoas que participaram da excursão ou que tiveram contato com quem foi, para avaliar novos casos suspeitos e vacinar casa um, caso necessário. Ao todo, viajaram 182 pernambucanos, de Recife, Olinda, Caruaru e Bezerros.
Independentemente de existir confirmação, devem procurar um posto de saúde as pessoas que apresentarem os sintomas do sarampo, tais quais: manchas vermelhas, febre, coriza e tosse. “Todo mundo circula por Pernambuco. E tem sarampo nos Estados Unidos, no Pará, no Rio de Janeiro. Então não tem que esperar confirmar suspeita. A única forma da gente ficar seguro é se vacinando”, adverte o diretor-geral de controle de doenças transmissíveis da SES, George Dimech. “Mesmo que a pessoa não tenha certeza se já recebeu a vacina, pode tomar gratuitamente no posto de saúde”, acrescenta. (DP)
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