Grupo de trabalho da Câmara estuda proposta para universidades públicas

Grupo de trabalho da Câmara estuda proposta para universidades públicas

O incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro, com grande prejuízo histórico para o Brasil, fez acordar alguns setores políticos e governamentais que agora tentam mostrar uma tardia ação. O Grupo de Trabalho, criado em agosto pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para propor uma agenda legislativa para as instituições de ensino superior públicas no País, se reuniu ontem pela primeira vez. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 90 dias.

O objetivo do GT, de acordo com ato publicado por Maia, é identificar os principais problemas e desafios das instituições. O Grupo será coordenado pelo professor Roberto de Souza Salles e terá outros 9 integrantes. A participação no Grupo de Trabalho não será remunerada e apenas as despesas de transporte, hospedagem, organização de eventos, publicações e outras similares serão custeadas pela Câmara dos Deputados.

Para Salles, o objetivo é apresentar propostas para a próxima legislatura que tratem, principalmente, do financiamento da educação superior no País. Segundo ele, “o Brasil investe muito pouco em saúde e educação e isso tem uma consequência. No caso do Museu Nacional, que é importantíssimo para história do nosso País e do mundo, o que nós tivemos lá foi aos poucos foi o sucateamento que as universidades têm passado por restrição orçamentária e financeira, e isso levou à dificuldade de reparos no prédio do museu”

A reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth de Fátima Diniz, que compõe o grupo de trabalho, reafirmou que o maior desafio enfrentado pelas universidades públicas é a questão orçamentária para educação. “Não há gasto para educação, há investimento para um país ser desenvolvido. Desde 2014 as universidades vêm perdendo parte dos seus recursos e é preciso que se priorize e se valorize do tudo que se faz em educação superior neste País”

O GT vai se reunir com diversas entidades ligadas às instituições de ensino superior para debater o tema. Os integrantes também vão participar de reuniões nas cinco regiões do País e de outros encontros internos para a elaboração de um relatório final a ser entregue ao presidente da Câmara.

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