A igualdade na educação é o básico para a sociedade crescer
“A educação, além de um remédio fantástico que nos cura da ignorância, pode vir a ser também um veneno, se mal administrada.” Essas são palavras do filósofo, humanista, ativista social e escritor Fernando Moraes. Em seu livro “A arte de pertencer”, Fernando aponta sobre a desigualdade de direitos e acesso à educação na sociedade capitalista atual. Ele é especialista em Elaboração e Gerenciamento de Projetos Sociais, com uma extensa experiência em comunidades carentes na África, em especial Angola e Moçambique.
Através de seus olhos, aguçados para identificar as desigualdades, ele alerta o leitor sobre a grande barreira e o ciclo vicioso de injustiça que ocorre em diversos países. “Trata-se da origem de uma “doença” social: o fosso entre os que têm recursos e acesso à boa educação e os que pouco têm, a quem resta a educação que o Estado oferece, que, como se sabe, é muito defitária. […] A princípio, poderíamos imaginar que as desigualdades são inerentes a qualquer sociedade, inevitáveis em qualquer comunidade. Porém, o fato de haver crianças e jovens que não têm acesso ao mesmo tipo de educação e que, portanto, não estão em igualdade de condições com crianças e jovens de famílias com melhor condição financeira, é, por si só, um fato de injustiça social que não poderia ser tolerado”, relata o autor.
Ele conclui seu pensamento com uma crítica ferrenha sobre a falta de oportunidades e paridade quanto os menos privilegiados. “Toda pessoa tem o direito de sonhar, de ter oportunidades para tornar sonhos realidade e de receber uma educação apropriada para seguir em busca de seus projetos pessoais. A falta de perspectiva gera descrédito, insegurança e a perda da autoestima. Os indivíduos que experimentam o sentimento de exclusão social não raro passam a entender que nada têm a perder, acabam por tornar-se apáticos, o que representa uma ameaça a si mesmo e aos outros. A perda para a sociedade é irreparável.”
Fernando Moraes possui ainda outros três livros publicados, todos com questionamentos sobre responsabilidade social, seja em âmbitos filosóficos, ou para trazer à luz falhas sociais que por muitos anos foram afastadas das mentes das pessoas. Que saber mais sobre essas obras? Entre em contato pelo telefone (11) 2275-6787 ou e-mail naira@lcagencia.com.br.