TRE inicia processo de preparação das urnas eletrônicas para as eleições 2020
Garantir a segurança da votação é um dos grandes desafios eleitorais. A menos de duas semanas do pleito municipal de 2020, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) iniciou o processo de preparação das urnas eletrônicas. Esta etapa é fundamental para garantir que os equipamentos eletrônicos sejam entregues seguros no próximo dia 15 de novembro, sendo feita de forma totalmente aberta. O ato ocorreu na manhã desta terça-feira (3), a partir das 8h, no bairro do Bongi, na Zona Oeste do Recife.
A Cerimônia de Carga e Lacre das Urnas contou com a participação do juiz eleitoral e convocação, por edital, dos representantes do Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), partidos políticos e as coligações.
O Bongi sedia o Polo 1, que compreende os municípios de Recife, Olinda, Camaragibe e São Lourenço da Mata. Nesse polo são preparadas 4.058 urnas eletrônicas para votação e 373 urnas de contingência. No total, 18.771 urnas vão ser instaladas nas seções eleitorais de 184 municípios de Pernambuco e há 1.770 equipamentos de reserva para casos de urgência no dia de votação.
Esta operação, que coordenou 220 pessoas no Recife, insere todas informações nas urnas para que o pleito funcione. São colocados os programas de votação, a relação de eleitores da respectiva seção eleitoral, os dados de partidos, coligações e os nomes e fotos de todos os concorrentes aptos a disputar a eleição, neste último caso, mostram até os registros indeferidos e que aguardam julgamento de recursos.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE-PE, George Maciel, o processo serve para certificar a segurança das urnas eletrônicas para o pleito. Inclusive, já houve cinco testes com os equipamentos. “Inclusive durante a pandemia, a Justiça Eleitoral manteve os testes dessas urnas, obviamente, se uma urna der defeito no momento ela é substituída e essas urnas passam por manutenções preventivas e também manutenções corretivas”, explica.
Ainda, de acordo com ele, há um esquema montado para ocorrências de emergências com as urnas. “A gente tem um esquema de contingência utilizando outras urnas sem perda de dados nenhuma para que a gente faça uma eleição totalmente eletrônica. Como já vimos fazendo há mais de 20 anos o esquema de eleição eletrônica, temos uma base de dados com os locais em que há mais falhas. Então, temperatura do local influencia, locais onde falta mais energia e isso facilita uma logística de distribuição”, afirma George Maciel.