Bolsonaro não se compromete com lista tríplice, mas diz que futuro PGR não será do MP militar
O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, falou nesta terça (16) de como pretende combater a corrupção.
Ele disse que a maior parte do Ministério Público é isenta, mas não se comprometeu a escolher o futuro procurador-geral da República de uma lista tríplice, caso os nomes sejam comprometidos com a esquerda. Mas anunciou que o nomeado não será do Ministério Público Militar.
O candidato do PSL também falou sobre combate à corrupção e disse que o mais importante é agir pelo exemplo. Segundo ele, é por isso que defende um estado menor e um ministério sem indicações políticas. Ele defendeu as 10 medidas propostas pelo Ministério Público para combater a corrupção, admitiu que vai ser dificil aprová-las, mas afirmou que vai aproveitar a renovação do Congresso.
“Qualquer coisa é difícil. As 10 medidas que atingem diretamente os parlamentares. Tem muito parlamentar aí que, quando se abrir, suspender o sigilo das delações, vão estar envolvidos e eles, naturalmente, trabalham contra isso. Se bem que tivemos uma excelente renovação em Brasília, talvez possamos aproveitar essa garotada, esse pessoal mais novo que está chegando lá e aprovar o máximo possivel das 10 medidas de combate à corrupção.”
O candidato não se comprometeu a indicar um dos nomes da lista tríplice de procuradores para assumir o posto de procurador geral da República, caso sejam ligados a correntes de esquerda e que preferia alguém mais à direita.
“O critério é a isenção. É alguém que esteja livre do viés ideológico de esquerda, que não tenha feito carreira em cima disso. Que não seja um ativista no passado por certas questões nacionais. (G1)