Alvo de hackers, Bolsonaro insiste em uso de celular comum apesar de riscos
Para evitar invasões de hackers, o presidente Jair Bolsonaro recebeu, quando assumiu o mandato, um telefone criptografado, mas ele segue utilizando um telefone comum.
Nesta quinta-feira (25), o Ministério da Justiça, sob o comando de Sergio Moro, informou que aparelhos celulares utilizados por Bolsonaro também foram alvo de ataques do grupo de supostos hackers presos dois dias antes pela Polícia Federal.
Em conversas reservadas, Bolsonaro reclama que o aparelho protegido é pouco prático, uma vez que ele não permite a instalação de aplicativos como WhatsApp, Telegram, Twitter e Instagram.
A Abin (Agência Brasileira de Tecnologia) vem tentando convencer Bolsonaro a adotar apenas o aparelho criptografado. Sem sucesso, ela estuda agora desenvolver uma nova tecnologia, segundo relatos feitos à reportagem.
A ideia é tornar o dispositivo mais operacional, com um aplicativo de mensagens próprio que seja mais moderno. A avaliação do setor de inteligência é de que o Telegram e o WhatsApp não são totalmente confiáveis. (Folhapress)