Estudantes das escolas municipais realizam ações no mês da Consciência Negra

Estudantes das escolas municipais realizam ações no mês da Consciência Negra

Dentro do projeto ‘Consciência Negra na Escola’ os estudantes da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro vêm realizando ações pedagógicas durante todo o mês de novembro, com o objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre as desigualdades sociais, decorrentes do preconceito e racismo na sociedade, além de valorizar a cultura do povo negro.

Para enaltecer a cultura do povo afro-brasileiro, os alunos do Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Santo Antônio, no Distrito de Itamotinga, confeccionaram bonecas negras de pano, recortes, colagem de mulheres negras africanas nas paredes de vários espaços da escola, produção de mandalas e oficinas de turbantes.

No encerramento das programações no último sábado (24), a escola contou com a participação dos pais e da comunidade, onde aconteceu a degustação de pratos da cultura negra, como a feijoada, o mungunzá, acarajé, beiju, entre outros. Outra atração do evento foi o Grupo de Capoeira Redimidos – projeto desenvolvido no município de Curaçá (BA), que há 6 anos é trabalhado pelo instrutor de capoeira Adeilson Alves.

“Além da data cultural, o importante é termos em mente a importância do respeito e a valorização do outro. Trabalhamos bastante nesse período com diversas oficinas voltadas para a cultura do povo negro. Foi muito bom ver toda a escola envolvida”, disse Talita Ramos, coordenadora pedagógica.

A Escola Municipal do Centro Social Urbano (CSU) realizou no último sábado (24), a 1ª Feirart, com exposição, apresentações de poesia, jogral, danças, desfiles, contação de histórias, oficina de capoeira e um momento de beleza para as crianças, com penteados afros e maquiagem. Os estudantes assistiram também a apresentação do Balé Jovem Afro Brasilis, do Colégio Codefas.

“Trabalhamos a importância do respeito e o não preconceito o ano inteiro e comemoramos a data da Consciência Negra todos os anos envolvendo todos os estudantes da escola. É uma maneira de despertar a conscientização de que somos diferentes e merecemos respeito”, finalizou a gestora do CSU, Marília Ramos.

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