Pernambuco deve receber 400 mil doses da vacina contra o coronavírus na próxima semana
Pernambuco deve receber, aproximadamente, 400 mil doses das vacinas contra Covid-19 CoronaVac e Oxford/AstraZeneca na próxima semana. “A informação é que temos uma expectativa que, a partir do dia 24 de fevereiro, vamos receber novas doses. Entre a próxima quarta-feira e o domingo, vamos ter novas remessas de vacina para os estados, para que a gente possa distribuir”, disse o secretário estadual de Saúde, André Longo, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (17).
André Longo participou, nesta quarta, de uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o cronograma de entregas de vacinas contra a Covid-19. O governador Paulo Câmara também participou da reunião virtual, que contou com a presença de representantes de todos os estados do País. Pazuello pretende entregar, seguindo o cronograma, 230,7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até julho.
De acordo com o governador, Pernambuco está pronto para a distribuição da vacina, desde que o imunizante seja recebido nas datas previstas. “É importante que as vacinas cheguem o mais breve possível, para que possamos concluir o processo de imunização dos grupos prioritários e avançar para outros grupos e faixas etárias. O nosso sistema de saúde já tem uma logística pronta e eficiente, montada para distribuir as vacinas para todas as regiões de forma rápida, a partir do momento da chegada dos lotes ao Estado”, afirmou Paulo Câmara.
Até o momento, Pernambuco recebeu mais de 511 mil doses, sendo 427.560 unidades da vacina da Coronavac/Butantan, para aplicação das duas doses, e 84 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira dose.
Na coletiva, o secretário também informou que, sendo recebidas as doses da vacina, o avanço de grupos para imunização será realizado. “Nós temos a expectativa de vacinar todos os grupos prioritários em quatro meses, esse era o desenho do PNI (Plano Nacional de Imunização). Com isso, a gente vacinaria praticamente todos os grupos de risco, lembrando que essa doença é uma doença que atinge particularmente essas pessoas dos grupos de risco. Quando você junta as pessoas com mais de 60 anos e as pessoas com comorbidades você praticamente tem 90% da mortalidade da doença”, informou Longo. (Folha de Pernambuco)