Médico da Prefeitura de Petrolina orienta sobre a importância de tomar a vacina
Vacinação é um dos métodos mais seguros para manter a população longe de vários tipos de doenças e epidemias, e agora, tornou-se a principal esperança para conter a disseminação do novo coronavírus. Mas o fato é que as fake news estão gerando muitas dúvidas na população. O que muitos ainda não sabem é que a vacinação é um ato de proteção coletiva.
De acordo com o médico pneumologista do Hospital de Campanha da Prefeitura de Petrolina, André Luís Brandão, a vacina protege quem toma e também a comunidade ao redor, pois diminui a chance de contágio, até para aqueles que não podem ser vacinados, neste caso do imunizante contra à Covid-19, as grávidas, mulheres amamentando, alérgicos e crianças. Desse modo, quem toma a vacina está protegendo outras pessoas, mesmo que indiretamente.
“As vacinas hoje instituídas no Brasil (CoronaVac e Oxford) são vacinas de excelente perfil de segurança, ou seja, baixo risco de quem tomar ter efeito colateral grave, com uma eficácia moderada para casos leves e excelente para os graves. O ato de se vacinar é um ato de respeito por todos, pois bloqueia o ciclo de transmissão da doença. Quando ocorrer uma imunização de massa (ou de rebanho como ficou popularmente conhecida) a gente consegue interromper o ciclo de doença, protegendo vidas e preservando famílias”, frisou.
As vacinas não garantem que o paciente ficará imune à Covid-19, mas diminuem as chances de infecção e também a possibilidade de desenvolver a forma mais grave da doença em relação às pessoas que não receberam. O uso da máscara ainda será fundamental, assim como o distanciamento social.
De acordo com o pneumologista que está há mais de dez meses na linha de frente combatendo a doença, vivenciando histórias, cuidando de pacientes e conversando com seus familiares, a vacina é a esperança para o controle da pandemia. “Sem sombra de dúvida a palavra que sinto com a vacinação é esperança. Esperança que essa pandemia acabe, que cessem os choros de familiares que perderam algum ente querido, que possamos andar sem máscaras, que possamos nos abraçar sem medo, que mãos voltem a ser apertadas, enfim, esperança que este capítulo acabe e vá para os livros de história como mais um capítulo triste da humanidade e que fique por lá”, concluiu.