Pernambuco reduz capacidade de eventos e pode fechar praias

Pernambuco reduz capacidade de eventos e pode fechar praias
O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, anunciou nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva, que os eventos que ainda estão liberados para acontecer no estado, como casamentos, aniversários e formaturas, terão capacidade de público reduzida de 300 para 150 participantes. Ele também comunicou que shows e festas continuarão proibidos pelo menos até o fim de janeiro, seja em restaurantes, bares, hotéis ou ao ar livre, com ou sem cobrança de ingressos.
A decisão foi tomada visando reduzir a curva de contágio e internações por Covid-19 em Pernambuco. O secretário também destacou que praias poderão voltar a ter acesso proibido caso não haja sucesso na intensificação das medidas de fiscalização que foram acertadas entre o governo do estado e as prefeituras do litoral, em encontro realizado nesta quarta-feira, que reuniu o governador Paulo Câmara e os prefeitos.

“Aglomerações cobrarão seu preço em caso e óbitos. Muitas pessoas abandonaram as máscaras e há aglomerações nas praias. Teremos férias e muita atividade na faixa de areia. Os municípios terão que adotar maior fiscalização sobre o cumprimento das normas e protocolos”, disse Longo.

Ele informou que os casos de síndrome respiratória aguda grave ficaram estáveis na última semana epidemiológica, com 663 registros, em relação à semana anterior (683), mas caíram 20% em comparação com duas semanas antes. O secretário ponderou que pode haver registros represados por causa dos feriados em sequência e da troca de equipes na área técnica responsável.

Em relação às solicitações por leito na UTI, houve estabilidade entre as semanas 53 e 52, com 1% a de queda. As solicitações por vagas em enfermarias aumentaram 12%. “Ainda precisamos de atenção redobrada com a doença”, frisou Longo. “Preocupa-nos o fato de termos, neste momento, quase mil pacientes com suspeita de Covid internados em UTIs públicas e privadas no estado. A cada três pessoas com casos graves, uma morre. O vírus pode ser silencioso e inofensivo para você, mas para alguém próximo pode ser fatal. Não vamos deixar que um verão de descuido interrompa a vida de alguém que amamos e traga de volta os piores dias da pandemia”, ressaltou. (DP)

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