Centro de Parto é inaugurado em Petrolina e irá priorizar atendimento humanizado de mães sertanejas
Um equipamento de saúde aguardado há décadas pelas famílias petrolinenses se tornou realidade na noite desta segunda (29). A estrutura começa a funcionar, em regime de 24h, já nesta terça (30), com capacidade de atendimento para 150 pessoas por mês.
A nova maternidade municipal foi projetada com o propósito de oferecer serviço humanizado para as grávidas da região. Todos os ambientes foram decorados para serem mais aconchegantes para as mães e familiares. O atendimento priorizará sempre a escolha materna para os processos envolvidos na realização do parto. Equipamentos como banheira, bancos adaptados, sala de deambulação (local para passeio das gestantes) foram instalados para oferecer um serviço mais humanizado, dando também condições para a grávida poder sempre ter um acompanhante presente. A estrutura ainda conta com cinco salas de parto, ambiente de cuidados ao recém-nascido, vacinação e setor administrativo.
No ato de entrega da maternidade municipal, o prefeito Miguel Coelho confidenciou que a obra é, para ele, a entrega mais importante em seus quatro anos de gestão. “Este é um sonho de muitos anos. Lembro de quando fizemos meu plano de governo, em 2016, era sempre a mesma cobrança na área da saúde, uma nova maternidade. Posso dizer que essa é a mais importante obra que a gente entrega nesta gestão porque simboliza a vida e a esperança”, disse Miguel. O prefeito inaugurou o Centro de Parto Normal Maria das Dores de Souza numa solenidade simbólica.
O Centro de Parto Normal faz homenagem a Maria das Dores de Souza, uma parteira petrolinense que prestou serviço ao município por 35 anos na Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância- APAMI e no Hospital Dom Malan. Outras seis conhecidas parteiras da cidade darão nome a salas do equipamento, Lia Barbosa, Neuza Barbosa, Joana Alves, Teresinha Martins, Wilza Gomes e Olga Rodrigues. A homenagem é uma forma de agradecimento da saúde pública pelos serviços prestados por todas as parteiras sertanejas ao longo das décadas. “Eu e minha família estamos muito gratos por essa singela homenagem. Minha mãe amava muito a profissão e tenho certeza que, se estivesse viva, ela estaria feliz e radiante com esse gesto”, relatou Emanoela Souza, filha da parteira Maria das Dores.