Polícia Civil investiga fraude de cerca de R$ 132 milhões em licitações nas cidades de Petrolina, Recife e outras 3

Polícia Civil investiga fraude de cerca de R$ 132 milhões em licitações nas cidades de Petrolina, Recife e outras 3

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (16), uma operação para investigar crimes de fraudes em licitações, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro e promoção e integração de organização criminosa. A suspeita é de que o valor fraudado em licitações seja de R$ 132 milhões.

A operação Ripstop ocorreu nos municípios do Recife, Olinda, Paulista e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, e em Petrolina, no Sertão.

Segundo a Polícia Civil, o cumprimento dos mandados expedidos para a capital foi feito em conjunto com a Polícia Federal. As investigações são diferentes, mas têm em comum a empresa AJS, que seria de fachada e suspeita de fraudar licitações.

As investigações tiveram início em março de 2019 e contaram com o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), que identificou uma licitação com indícios de fraude em Petrolina. A apuração verificou que houve uma simulação de concorrência de licitação com documentos falsos de empresas diferentes e um mesmo dono.

Em nota, a prefeitura de Petrolina disse que a operação Ripstop não cumpriu nenhum mandado em suas instalações e que está à disposição para prestar qualquer esclarecimento. Sobre a investigação, afirmou que “teve início em 2019 e, portanto, não guarda relação alguma com os atos de gestão e combate à pandemia da Covid-19”.

Ainda no texto, declarou que “os atos da empresa investigada, no que tange à sua participação em certame licitatório em 2018, já foram analisados pelo corpo técnico do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, tendo consignado que, além de ser um contrato inferior a R$ 2 milhões, inexistiu dano ao erário público e as irregularidades apontadas são de única responsabilidade da empresa investigada”.

A partir daí, a polícia constatou que seriam cinco empresas de fachada com nomes de “laranjas”, mas que pertencem a um mesmo grupo empresarial. Também foi identificada atuação desse grupo nos quatro municípios onde os policiais cumprem mandados.

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