Uma mulher grávida de 35 anos, moradora do bairro José e Maria, em Petrolina, vive uma situação angustiante enquanto tenta conseguir atendimento adequado para dar à luz. Grávida de 9 meses, ela teve a bolsa rompida na tarde de ontem, sexta-feira (17), por volta das 17h, mas desde então enfrenta uma verdadeira peregrinação entre unidades de saúde de Petrolina e Juazeiro.

De início, ela buscou ajuda no Centro de Parto Normal de Petrolina, ficou lá até a manha de hoje (18) e não deram o suporte necessário, segundo o seu esposo. Em seguida, foi encaminhada ao Hospital Dom Malan, onde recebeu a notícia de que a unidade estava lotada e que seria necessário aguardar a regulação para transferência. Horas depois, a regulação foi feita, mas o transporte ocorreu em um carro comum, sem estrutura para atender a uma grávida prestes a dar à luz.

Chegando a Juazeiro, a situação se agravou ainda mais: a unidade de saúde para onde foi levada informou que não havia anestesia disponível para os procedimentos necessários. A família está desesperada com a falta de atendimento e o tempo prolongado desde o rompimento da bolsa.

O marido da grávida desabafou sobre o descaso que a família tem enfrentado. “É revoltante ver a propaganda de que a cidade é a melhor para se viver, a que mais cuida, e presenciar esse descaso, jogando nossos filhos para nascerem em Juazeiro.”

Até o momento, não houve esclarecimentos oficiais das unidades de saúde envolvidas sobre o caso. A história expõe as dificuldades enfrentadas por gestantes que dependem do sistema público de saúde e levanta questionamentos sobre as condições de atendimento na região.

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