Um crime brutal e chocante abalou o bairro Rio Corrente nesta semana. Uma mulher, mãe solteira e responsável pelos seus filhos e sua mãe cadeirante, foi vítima de um estupro dentro de sua própria casa. O agressor, que já vinha observando a rotina da família, invadiu a residência às 5h da manhã da última segunda-feira (14/10/2024), pulando o muro e mantendo a mãe da vítima como refém enquanto a violentava sexualmente, com seus filhos dormindo ao lado.

Logo após o ataque, a vítima foi à delegacia e o agressor foi preso. No entanto, para a indignação de todos, ele foi solto no dia seguinte. Segundo informações repassadas, ele não permaneceu preso porque o caso não foi considerado flagrante, já que o crime ocorreu há mais de 24 horas. Agora, o agressor está livre, voltando para sua casa, enquanto a vítima, temendo pela própria vida, foi obrigada a fugir e abandonar tudo. Ela e sua família estão escondidas, vivendo sob o medo constante de que algo ainda pior possa acontecer.

Em uma carta aberta de desabafo, a vítima expressou a profundidade de seu trauma: “Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. É algo que me apavora e remexe em dores profundas e recentes de um trauma que sofri. Fui estuprada; sim, estuprada. Ele morava no bairro e já vinha me observando. Sou mãe solteira e moro só com meus filhos e minha mãe cadeirante! Ele pulou a minha casa às 05:00 da manhã, entrou, pegou minha mãe de refém e me estuprou com meus filhos dormindo ao lado!”

A vítima também revelou a angústia que sente desde então: “No mesmo dia dei parte na delegacia, ele foi preso… por um dia. Sabe onde ele está agora? Na casa dele! Sabe onde eu estou? Fugindo, com medo. Tive que deixar minha casa, deixei tudo para trás, com medo do pior acontecer! Vocês acham certo??? Lei? Cadê você? Ou espera que eu morra nas mãos dele pra ser mais um caso de estupro seguido de morte???”

Para reforçar ainda mais o horror do acontecimento, o vídeo acima mostra o exato momento em que o criminoso pulou o muro da casa para cometer o ataque. As imagens são uma prova contundente da grave ameaça que a vítima e sua família continuam a enfrentar.

Com a palavra, a Justiça.