Os nomes cotados para a Petrobras e o BNDES no governo Lula

Os nomes cotados para a Petrobras e o BNDES no governo Lula

Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas para a Presidência da República, o entorno do petista começa a discutir a composição da equipe econômica e do comando das empresas estatais, como Petrobras e BNDES. O nome mais cotado hoje para assumir o comando da Petrobras é o senador Jean Paul Prates (PT-RN), enquanto o economista Gabriel Galípolo ganha força para o banco público.

Especialista no setor, Prates foi um dos principais interlocutores de Lula para energia durante a campanha presidencial. Ao longo da campanha, ele fez mais de 30 encontros, mais da metade deles no segundo turno, em São Paulo e no Rio Janeiro, com mais de uma centena de agentes de mercado, analistas e gestores de fundos.

Coube ao senador acalmar o mercado financeiro sobre as políticas que Lula pretende adotar na empresa. O interlocutor de Lula garantiu a esses agentes que o petista não tomaria decisões sem ouvir as pessoas, garantindo que a Petrobras sob o PT iria compor soluções, sem atacar acionistas privados. Nessas conversas, Paul tem reforçado que a estatal deve se aproximar especialmente do acionista conservador, como fundos de pensão, investimento e fundos soberanos, para traçar objetivos de médio e longo prazo.

Nessas conversas, ele defendeu ampliar a capacidade de produção de derivados do país, fazer parcerias com os setor privado para ampliar a atuação da estatal e transformar a companhia em uma empresa de energia, não só de petróleo — ele cita, por exemplo, a possibilidade de a empresa passar a produzir energia eólica no mar, chamada de offshore, diante da expertise da empresa nos oceanos.

Prates também descartou diversas vezes Prates descarta qualquer reestatização durante um eventual governo Lula, e defende que a empresa fique mais “próxima” ao consumidor final. Na lista de ativos que a estatal vendeu está a BR Distribuidora, que mudou o nome para Vibra, além de refinarias e campos de exploração. (O Globo)

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