Saúde prevê uma dose contra Covid no público de 18 a 60 anos em 2022; veja o que se sabe
O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (8) que seu planejamento para 2022 prevê o investimento de R$ 11 bilhões para a campanha de vacinação contra a Covid-19.
Pela primeira vez, os gestores da pasta explicaram alguns dos detalhes já conhecidos da próxima rodada de vacinação. De acordo com o governo, após reunião e debates com especialistas, já está previsto para o próximo ano:
- Uma dose para pessoas de 18 a 60 anos;
- Duas doses para pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos;
- Vacinação por faixa etária decrescente, e não por grupo de risco;
- Vacinação seis meses após a imunização completa em 2021 ou dose de reforço;
- Duas doses para novos públicos, se houver ampliação (crianças e adolescentes);
- Vacinação heteróloga: cada vacinado recebe imunizante diferente do aplicado no ano anterior;
- Ao todo, devem ser necessárias 340 milhões de doses;
- Utilização apenas de vacinas com registro definitivo pela Anvisa, o que exclui atualmente a CoronaVac.
Cenário do ‘momento’
O secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, afirmou que o debate sobre a campanha 2022 com especialistas envolveu diversas dúvidas e perguntas, tais como qual será o público-alvo da vacinação, quais imunizantes usar e quando aplicar as doses. “Hoje o mundo não tem essas respostas”, disse Cruz.
“Diversos cenários foram elaborados e levamos em consideração de 2 doses caso tenha ampliação de publico alvo, como menores de 12 anos. Para o público de 18 a 60 anos, vai ter 1 dose. E mais de 60 e imunossuprimidos, vão ter 2 doses. Esse é o cenário escolhido para 2022 e por faixa etária decrescente. Nesse primeiro momento”, reforçou Cruz.
Apesar disso, Cruz ressaltou que o governo já tem um planejamento básico previsto. Ainda não há, por exemplo, definição sobre os adolescentes.
“Esse é um planejamento que temos hoje, lembrando que esta sujeito a alteração, devido o surgimento de novas evidencias. E caso mostre a necessidade de mais vacinas já temos os instrumentos para comprar”, disse Cruz. (G1)