Anvisa aprova vacina da Janssen e não autoriza imunizante Covaxin
A Anvisa aprovou nesta quarta-feira (31) o uso emergencial de mais uma vacina contra a covid-19, a do laboratório Janssen, e também não autorizou a importação da vacina indiana Covaxin.
Os estudos da Jassen, que pertence ao grupo Johnson & Johnson, demonstraram que a vacina protege contra a forma grave da doença e é eficaz na prevenção da covid em pacientes adultos.
A vacina da Janssen tem 66% de eficácia para casos leves e moderados e 76% para casos graves após 14 dias de aplicação. Ela já foi aprovada em outros países como os Estados Unidos, Canadá e pela União Europeia, além de ser recomendada pela Organização Mundial de Saúde.
O Ministério da Saúde anunciou este mês a compra de 38 milhões de doses da vacina da Janssen, que devem chegar ao país entre agosto e novembro deste ano.
Em relação a vacina indiana Covaxin, a diretoria da Anvisa, por unanimidade, não autorizou a importação do imunizante fabricado pela empresa Barat Biotech. Uma inspeção da Agência nas fábricas do laboratório na Ìndia encontrou falhas na produção que não garantiriam a segurança da vacina.
A Agência afirma que a análise não se refere à avaliação do uso emergencial ou registro sanitário, mas somente as circunstâncias para autorizar a importação em caráter excepcional. Também não foi apresentado o relatório de autorização da vacina pela autoridade sanitária indiana.
A Precisa Medicamentos, representante da Barat Biotech, informou que vai recorrer da decisão da Anvisa e demonstrar que as evidências de que todos os processos foram adequados para a obtenção do certificado.
O Ministério da Saúde assinou, também em março, contrato para compra de 20 milhões de vacinas Covaxin.
Outras quatro vacinas contra a Covid já foram aprovadas pela Anvisa para uso emergencial: a da Astrazenca, a Coronavac e a da Pfizer. A Agência ainda analisa o pedido da vacina russa Sputnik V. (ABr)