Mãe pede ajuda para encontrar a filha que, segundo ela, foi trocada no HDM em Petrolina; HDM se manifesta
Uma mulher identificada pelo prenome Patrícia, que reside no município de Juazeiro, Norte da Bahia, está pedindo ajuda para encontrar a filha, que segundo ela, foi trocada na madrugada do dia 27 de outubro de 2020, no Hospital Dom Malan, em Petrolina, Sertão de Pernambuco.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais (veja abaixo), Patrícia conta que apesar de todos os exames de ultrassom constatarem que ela estava grávida de uma menina saudável, após uma cesariana, a equipe médica afirmou que ela havia tido um menino com problemas de formação, e que foi a óbito horas depois.
“Eu sou uma mãe que não teve nem o direito de conhecer o rosto da própria filha, a bebê Lisiane, que possivelmente possa estar hoje com aproximadamente três meses de idade. Eu tive uma gravidez tranquila, nunca faltei a uma consulta de pré-natal, passei por sete médicos, fiz quatro ultrassons, sendo três morfológicas”, relatou.
Patrícia diz ainda que, no momento do seu parto a mãe dela foi impedida de entrar na sala de cirurgia.
“Eu fui transferida da maternidade de Juazeiro, para o Hospital Dom Malan. Chegando lá, a minha mãe foi impedida de entrar na sala de parto comigo. Eu estava com 8 meses (de gestação), e fui submetida a uma cesariana. A menina nasceu às 1h16 minutos da madrugada. Durante o parto, possivelmente, eles levaram a minha filha para outra sala e em seguida, me trouxeram um menino totalmente desfigurado”, acrescentou Patrícia.
Ela conta ainda que por volta das 10 horas da manhã seguinte, a equipe do hospital informou que o menino havia falecido e que o pai da criança, foi impedido de visitá-la e de ter acesso ao corpo do suposto filho.
“As pessoas responsáveis para dar informações sobre o possível paradeiro da minha filha, a bebê Lisiane, se calaram. Por isso, eu peço às autoridades, em especial ao Ministério Público de Petrolina, que tomem providências sobre esse caso. Me ajudem a encontrar respostas sobre o paradeiro da minha filha, que hoje eu não sei onde está. Peço às autoridades que me deem a oportunidade de fazer o teste de DNA com o menino morto recebido”, pediu.
“Hoje eu sou uma mãe triste, que não consegue dormir direito todas essas noites, desde o dia em que eu tive minha filha”, finalizou Patrícia.
Veja o vídeo:
Encaminhamos a denúncia para o Hospital Dom Malan. Em nota, a unidade informou que o caso está nas mãos da justiça e que reafirmou o compromisso com a família de prestar todos os esclarecimentos necessários.
Veja a nota na íntegra:
Nota de Esclarecimento // Hospital Dom Malan
O Hospital Dom Malan informa que segue rígidos protocolos de segurança do paciente e orientações do Ministério da Saúde, inclusive, para este período de pandemia – que reduziu o fluxo de pessoas dentro da unidade materno-infantil.
O caso já está nas mãos da justiça e com os advogados. O hospital reafirma, neste momento, o compromisso com a família de prestar todos os esclarecimentos necessários para elucidação do ocorrido.
Da Redação/PRETO NO BRANCO