Governo pode anunciar nesta segunda-feira (14) data de retorno das aulas presenciais

Governo pode anunciar nesta segunda-feira (14) data de retorno das aulas presenciais

Expira nesta terça-feira (15) o decreto estadual que suspende as aulas presenciais nas escolas dos setores público e privado de Pernambuco. A comunidade escolar aguarda com expectativa o anúncio do Governo do Estado sobre uma data de retorno das atividades.

Conforme prometeu na última quinta-feira (10) o secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, a situação das unidades de ensino em Pernambuco pode ter o destino anunciado nesta segunda-feira (14). Por enquanto, as aulas permanecem suspensas até a data de fim do decreto.

Na quinta, o governo anunciou o retorno para a próxima segunda-feira (22) das aulas presenciais na Escola de Referência em Ensino Médio Arquipélago de Fernando de Noronha, unidade estadual localizada na ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, o que lançou ainda mais expectativa sobre o retorno nas demais escolas. As aulas no Estado estão suspensas desde 18 de março em razão das medidas de restrição impostas pela pandemia de Covid-19.

Em Noronha, alguns protocolos para o retorno das atividades foram estabelecidos, como a adoção de horários alternativos de chegada, saída e intervalo – de forma a evitar aglomerações. Algumas turmas poderão inclusive adotar o sistema de rodízio.

Em anúncio oficial no início do mês, o governador Paulo Câmara se manifestou sobre a situação, anunciando que a suspensão de aulas presenciais no ensino básico seria mantida em Pernambuco. No dia, o setor havia feito um protesto em frente ao Palácio do Campo das Princesas solicitando um posicionamento do executivo estadual sobre o retorno.

“As escolas são espaços fundamentais para a sociedade. Garantem conteúdos, socialização, a rotina de trabalho para muitos pais, empregos, até mesmo refeições para milhares de estudantes, no caso das unidades públicas. Mas reabri-las significa colocar de volta em circulação e em convivência direta mais de dois milhões de estudantes no Estado, e o impacto dessa medida ainda não tem, no mundo, parâmetros científicos e precisos de controle”, afirmou Paulo Câmara no comunicado.

Embora admita que todos desejem o retorno a uma vida normal, o governador reafirmou que hoje isso ainda não é possível. “Não é uma decisão simples, que poderia olhar apenas para a questão econômica, por exemplo”, frisou. (FolhaPE)

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