O empresário Wilson Campos de Almeida Neto, acusado de assassinar a namorada e ex-funcionária Gisely Kelly Tavares dos Santos, em julho de 2017, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar. A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) teve como base o pedido da defesa do acusado, que argumentou que ele sofre de hipertensão arterial e, por isso, faria parte do grupo de risco do novo coronavírus.
O empresário Wilson Campos de Almeida Neto, acusado de assassinar a namorada e ex-funcionária Gisely Kelly Tavares dos Santos, em julho de 2017, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar. A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) teve como base o pedido da defesa do acusado, que argumentou que ele sofre de hipertensão arterial e, por isso, faria parte do grupo de risco do novo coronavírus.
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai recorrer da decisão da Justiça. Para a promotora Dalva Cabral, o empresário não preenche as especificidades elencadas como prioritárias para a liberação de presos durante esse período de enfrentamento de pandemia.
“Ele não demonstrou, cabalmente, se enquadrar na faixa de risco para o Covid-19, de modo que tendo praticado um bárbaro feminicídio, num momento de absoluta vulnerabilidade da vítima, embriagada, após o quê, saiu dirigindo para Aldeia, em busca de apoio, nada obstante fosse contumaz, dizem os autos, em beber e usar arma de fogo por hobby, atitudes no limite de transgressões e incompatíveis com as enfermidades apontadas pela defesa”, afirmou a promotora de Justiça. (TJPE)