De acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os dois administrarão a cidade até o final deste ano, depois que o prefeito e vice eleitos em 2016 tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral, e, junho de 2019, acusados de abuso de poder político, econômico e de autoridade.

Segundo o TSE, o então prefeito Manoel Afonso Mangueira e o vice Daltro Silva Albuquerque Melo foram beneficiados pela contratação irregular de mais de 500 funcionários para a Prefeitura do município em período vedado pela legislação eleitoral. Após a cassação dos mandatos, o TSE determinou a realização de novas eleições.

O TRE informou que o domingo de votação em Pilão Arcado foi tranquilo e sem filas. O candidato vencedor, da Coligação “Unidos o Trabalho Continua”, obteve 12.335 votos (69,16% dos votos válidos). O oponente, Raimundo Nonato Dias Santos (“Pilão Arcado quer Mudança”), obteve 5.500 votos (30,84% dos votos válidos).

Durante a realização do pleito, nenhuma urna eletrônica precisou ser substituída. Ao todo, 108 equipamentos foram preparados para a eleição, sendo 21 de contingência.

Dos 25.331 eleitores de Pilão Arcado, 19.097 (74,75%) compareceram às urnas e 6.234 (25,25%) se abstiveram. Do total de votos registrados, 1.013 (5,3%) foram votos nulos e outros 249 (1,3%) votos em branco.

Ainda segundo o TRE, a diplomação dos eleitos está prevista para o dia 14 de fevereiro, no Fórum Eleitoral Doutor Filemon Lins de Queiróz. Eles cumprem mandato até 31 de dezembro de 2020. (G1)