Com menos agências físicas e banco digital, Febraban comemora redução do número de assaltos a banco em 2019
O uso intensivo de aplicativos dos bancos que já se tornaram o meio preferido dos brasileiros para estas operações com cerca de 2,5 bilhões de pagamentos de contas e transferências acabaram se tornando um argumento dos bancos para reduzir drasticamente o número de assaltos as agências bancárias.
Isso aconteceu. Mas por um efeito paralelo porque essa migração acabou se tornando um elemento na redução de assaltos que caíram de 1.903 em 2000 para 119 ano passado. Segundo um relatório da Febraban que, também, registrou uma queda de 394 para 119 nos últimos cinco anos (2015-2019) quando as instituições iniciaram o seu programa de redução de unidades. O número de redução de assalto pode ser interessante. Mas a verdade é que no Brasil o numero de agência ajudou na queda porque simplesmente ficaram menos agencias para serem assaltadas
Segundo a Febrabam, investimentos de segurança estão ajudando com capturas de imagens, as câmeras de visão noturna, câmeras analíticas de análise facial, sensores, as câmeras externas e reforço físico forma determinantes.
Mas o fato é que houve uma grande redução no número de agências no interior especialmente após os assaltos. Os bancos informa que investem anualmente cerca de R$ 19,6 bilhões em TI.
E dizem que os grandes bancos também contam com centrais que monitoram as agências em tempo real, no esquema 24/7 (24 horas por dia, 7 dias da semana). No caso de alguma ocorrência, a Polícia Militar é acionada.
As instituições financeiras também afirma que contam com 68 mil vigilantes profissionais, uma média de três profissionais por agência bancária.
Tudo isso é verdade mas não podemos esquecer a importância da redução do número de assaltos está diretamente relacionada ao número físico de agencias o que foi impulsionado pelos banco digital.
De qualquer forma a redução de assaltos a agencias aconteceu, embora também estejam sendo registrados um maior volume de assaltos a carros fortes.
O total do ano passado foi 45% menor do que o número de casos registrados em 2017 (217) e muito inferior ao ano 2000, quando houve 1.903 ocorrências no país. O levantamento foi feito pela FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) com 17 instituições financeiras, que respondem por mais de 90% do mercado bancário. (JC Negócios)