Reunião em Salvador discute procedimentos para implantação de Casa Abrigo em Juazeiro
A Secretária de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade Cida Gama participou nesta quarta-feira (17) em Salvador de mais uma reunião da Câmara Técnica para construção da proposta de Regionalização do Serviço de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência – Casa Abrigo. A reunião contou com a presença de representantes da DEAM, Ministério Público, Defensoria Pública, UFBA, entre outros.
No encontro foram discutidos os fluxos e procedimentos da Casa Abrigo Regional. Para implementar as unidades de acolhimento, três municípios polos da Bahia já fizeram o aceite para sediar a Casa Abrigo e atender suas regiões, entra elas, Juazeiro e, para isso acontecer, precisa atender a critérios que assegurem um serviço qualificado, incluindo atendimento com psicólogos, assistentes sociais e profissionais capacitados.
Para a secretária Cida Gama, a Casa vem para fortalecer ainda mais a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do município. “Já temos uma Rede consolidada em nosso município e a vinda da Casa Abrigo vem para somar ainda mais. É nosso dever enquanto gestão municipal atuar no combate e enfrentamento à violência, evitando que ela aconteça, mas também buscar todos meios disponíveis para dar proteção à mulher em situações já ocorridas”, destacou a secretária.
A Casa Abrigo oferece à mulher vítima de violência doméstica um serviço de abrigamento com caráter sigiloso e temporário de até 180 dias, indicado para casos gravíssimos em que a vida da mulher é ameaçada pela convivência com o agressor, tornando necessário o seu afastamento imediato, com corte de todo e qualquer contato, até a resolução das suas demandas. As vítimas recebem proteção integral que inclui moradia, alimentação, vestuário, apoio pedagógico, atenção à saúde e acompanhamento psicossocial e jurídico.
“Precisamos reforçar os mecanismos de combate à violência contra a mulher. A implantação da Casa Abrigo em Juazeiro, faz parte do programa de governo da atual gestão e nos possibilitará isso. São Casas que funcionam em regime de sigilo, com toda a interlocução sendo feita através de uma central de acolhimento e apoio de denúncias e sem dúvida vem para fortalecer as políticas públicas voltadas para a mulher”, completou a secretária Cida.