Os desafios na produção de energia elétrica no Brasil

Os desafios na produção de energia elétrica no Brasil

Volta a preocupar produtores da irrigação a redução acelerada do nível do lago de Sobradinho que hoje conta apenas com 28,60 do seu nível normal. O que tranquiliza os empresários, produtores e comunidades da beira do lago é que neste mesmo período do ano passado o nível estava em 12%. Há também esperança em chuvas no Estado de Minas, cujo período deve começar em setembro ou outubro.

Enquanto no vale do médio São Francisco as atenções se voltam para as produções irrigadas e abastecimento d’água potável, em outras regiões o governo tem preocupação também com a produção de energia a partir das hidrelétricas. É verdade que está havendo fortes investimentos na produção de energia eólica que hoje já responde por

Os ventos têm sido, neste ano, a principal fonte de energia elétrica na região Nordeste do Brasil, que está com os reservatórios hídricos em níveis críticos devido aos baixos índices de chuva.

Desde abril, a geração eólica bate recordes consecutivos na região e se consolida como a principal fonte do subsistema nordestino, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em outubro, superou a soma de todos os demais tipos de geração, considerando, inclusive, a importação de eletricidade.

A fonte eólica chegou a abastecer 64% da demanda na região, seguida pela térmica (32%) e a hídrica (14%).

Os ventos têm sido, neste ano, a principal fonte de energia elétrica na região Nordeste do Brasil, que está com os reservatórios hídricos em níveis críticos devido aos baixos índices de chuva.

Desde abril de 2017, a geração eólica bate recordes consecutivos na região e se consolida como a principal fonte do subsistema nordestino, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em outubro daquele ano, superou a soma de todos os demais tipos de geração, considerando, inclusive, a importação de eletricidade.

A fonte eólica chegou a abastecer 64% da demanda na região, seguida pela térmica (32%) e a hídrica (14%). Com relação a produção da energia solar não tem havido expansão nos investimentos, o que é considerado por muitos um atraso haja vista a alta incidência solar principalmente no nordeste brasileiro.

Na avaliação do deputado federal Vitor Lippi, do PSDB de São Paulo, o Brasil praticamente esgotou sua capacidade de produzir energia por meio das hidrelétricas.  Segundo o parlamentar, em poucos anos, a grande maioria das casas, chácaras, sítios e empresas no Brasil terá energia solar. Vitor Lippi avalia que essa é uma indústria que interessa muito ao País, porque, além de gerar empregos, tem um custo menor para o consumidor.

O deputado classificou por ordem a importância econômica que tem a produção de energia solar. ” Primeiro, ela é a única que reduz o preço da energia do consumidor, porque o consumidor vai produzir energia também. Então, isso é muito bom e todo mundo tem interesse. Segundo, que isso produz muito emprego. Então, nós queremos que o Brasil produza esse tipo de equipamento para os brasileiros e também para exportar para a América Latina. Vitor Lippi lembra que outra grande vantagem é que as placas solares no País produzem 40 por cento em média mais energia do que na Europa por conta da incidência solar no Brasil”, pontuou o deputado tucano.

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