Reforma trabalhista é discurso contra o governo nas eleições
Nove meses após a entrada em vigor da Reforma Trabalhista, algumas mudanças ainda geram polêmica. De acordo com a oposição, o desemprego voltou a subir e os dados contradizem o discurso adotado pelo governo federal para defender as alterações.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, feita pelo IBGE, aponta que houve um aumento da taxa de desemprego no País, que passou de 11,8 por cento, em 2017, para 13,1 por cento, no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas no Brasil.
A opsicão ao governo federal acrescenta que também houve um aumento do número de pessoas em subempregos. A conclusão da oposição é que a Reforma Trabalhista trouxe insegurança e prejudicou ainda mais os brasileiros.
Os argumentos apresentados afirmam que a reforma trouxe uma insegurança entre os empregados, entre os empregadores, funcionários, advogados, até mesmo os magistrados na própria Justiça trabalhista. Não há ainda uma pacificação na forma de atuação em relação ao cumprimento da lei. Um outro ponto importante é que aumentou o nível de pessoas que passaram para o subemprego, para o trabalho informal, e esse número alcança quase 25%, que são aproximadamente 28 milhões de pessoas nessas condições. Com os brasileiros atentos ao pleito eleitoral de 2018, a oposição grita das tribunas que as atuais condições do Brasil são exatamente contrárias à promessa do governo.