Indícios de fraude provocam mudança no processo de solicitação de 2ª via de carteira de motorista em PE

Indícios de fraude provocam mudança no processo de solicitação de 2ª via de carteira de motorista em PE

Indícios de fraude detectadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) provocaram uma mudança temporária no processo de solicitação de segunda via da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em Pernambuco. Com isso, o motorista só pode pedir esse documento com agendamento para fazer o atendimento de forma presencial e não apenas pela internet.

Segundo a determinação, que vai vigorar durante 30 dias, a princípio, os motoristas devem ir até a sede do Detran-PE, na Estrada do Barbalho, na Iputinga, na Zona Oeste do Recife. Outras opções são as unidades dos shoppings centers e circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), no interior.

Segundo o Detran-PE, essa decisão vai vigorar até o fim da implantação de sistemas de leitura biométrica e de identificação facial, que vai deixar mais rigoroso o procedimento de entrega dos documentos.

“Quem for fazer a retirada da segunda via para outra pessoa, por exemplo, terá que apresentar procuração reconhecida e também passar pelos sistemas biométricos”, afirmou o presidente do órgão, Charles Ribeiro.

O presidente do Detran-PE informou que foram instaurados 122 processos para investigar os inícios de fraude nas solicitações de segunda via de habilitação. Segundo o departamento, foi possível detectar falhas no sistema, o que permitia a apresentação do pedido pelo computador e a retirada do documento sem a devida comprovação.

Uma pessoa, podia, por exemplo, entrar no site e pedir a segunda via da carteira, mesmo sem precisar. Para isso, preenchia os campos obrigatórios com números de Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach) e de CPF, pagava o boleto no banco e ia até a unidade do Detran-PE indicada no ato da solicitação para fazer a retirada.

O problema aparecia no momento em que, em vez de colocar o CPF verdadeiro, o fraudador escrevia o número de outra pessoa. Assim, gerava um documento falso e passava a usar no comércio ou para pedir financiamentos. (G1)

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